sábado, 25 de dezembro de 2010

O despertar

No dia 05/08 deste ano, embarquei em um vôo que me levaria para um novo lar, uma nova vida. Daquela quinta-feira pra cá muita coisa mudou. Amigos deixaram de estar presentes, desempenho pífio em algumas coisas rotineiras. Sentia-me anestesiado ou passando por um pesadelo, sempre a espera que o relógio tocasse as seis e tudo voltasse ao normal.
Vivi mais de cinco meses em total ilusão, tendo a falsa impressão de que estava tudo bem. Não estava e nem está. Já disse que meu natal não foi dos melhores, cheio de surpresas um tanto quanto desagradáveis. No meio de varias algo que me ocorreu, fez com que acordasse.
Nunca imaginei a importância de um telefonema e neste do outro lado estava minha irmã. Foram os 45 segundos mais emocionantes da minha vida sem nenhuma duvida. As lagrimas correram pelo meu rosto, avisando que tinha despertado do “pesadelo” que na verdade era e é minha vida real.
A sensação que tive ao telefone é que ao embarcar, pulei em um precipício sem fim e na espera de chegar ao fundo passei seis meses em total dispersão do universo, paralisado a espera da maquina do tempo. Entretanto no dia 25/12/2010, as 00h53min hora de Brasília. Senti que finalmente cheguei ao fundo do precipício num choque extremo de realidade e tristeza. As lagrimas da desilusão entoaram todo o meu sentimento naquele momento. O natal mais triste da minha breve vida foi também o mais revelador ao me expor a verdadeira importância da família cujo a qual nem sempre valorizamos.

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